O que mais tem me irritado nestes últimos dias é escutar de algumas pessoas que eu já devia ter superado isso. Fácil assim? Como? Dá pra explicar e ensinar direitinho? Ainda sinto vontade de chorar todos os dias. E, sabe, ainda não caiu a ficha completamente. Porque, quando eu passo por uma pet shop, por exemplo, passa pela cabeça entrar e comprar o ossinho preferido dela; porque eu acordo e penso logo em descer pra fazer carinho e dar a comidinha dela. E quando, então, penso que vou encontrá-la quando chego do trabalho? Isso por átimos de segundo. Pra só depois eu lembrar. E dói.
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Aqui em casa fui criada com o ensinamento que não se deve ostentar nada. Nada mesmo. Eventuais bens, acontecimentos, conquistas. Nem mesmo qualidades. Deixe que os outros descubram, ora bolas. E é por isso que quando alguém muito cheio de si chega por perto eu logo crio uma repulsa violenta. Um pouco de simplicidade e desafetação não faz mal a ninguém, não.
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Primeiro aniversário que meu irmão passa longe. Foi estranho e ruim. É engraçado. Brigávamos e nos desentendíamos sempre. Mas, depois que ele saiu de casa, deixou um vazio enorme. E faz uma faaaaaaalta.