Lá no trabalho volta e meia é designado algum juiz recém-empossado para prestar auxílio e ir se ambientando com a prática. Pois bem. Há cerca de uns três meses veio para cá o Dr. X, chamemos assim. Inteligentíssimo, apenas dois anos mais velho que eu, educado, bem apessoado e carente (veio de SP sozinho pra cá, tadinho). Só ficou um mês aqui, mas volta e meia liga para conversar com o chefe-1-querido, seu amigo. E volta e meia sou eu que atendo a ligação. Hoje:
Eu: alô.
Ele: hummm... quem tá falando?
Eu: Renata.
Ele: Oi, Rê! Saudade de você! Tudo bem? É X!
Eu: Tudo ótimo, Dr. X. E com o Sr.?
Ele: Sr? Pára com isso.
Eu: ah... desculpa.
Ele: cê tá sabendo que todo o pessoal daqui tá indo praí, né?
Eu: putz... E o sr. (ops) vai ficar sem pessoal aí então...
Ele: e você está indo pro tribunal, né?
Eu: é
Ele: poxa... é um ganho enorme pro tribunal.
Ele: Sr? Pára com isso.
Eu: ah... desculpa.
Ele: cê tá sabendo que todo o pessoal daqui tá indo praí, né?
Eu: putz... E o sr. (ops) vai ficar sem pessoal aí então...
Ele: e você está indo pro tribunal, né?
Eu: é
Ele: poxa... é um ganho enorme pro tribunal.
Eu: imagina...
Ele: e uma enorme perda para a primeira instância, sabia?
Ele: e uma enorme perda para a primeira instância, sabia?
(...)
Ando meio carente ou meu pobre coração tem ou não razão em palpitar?
...
E este post jamais existiria se não fosse este um blog sigiloso! :p