Esse pode até ser, dentre todos os blogs, o comentário mais atrasado sobre o Natal, mas não poderia passar em branco.
Nem gosto de falar isso, mas faz tempo que eu vibrava com o Natal. Talvez na época que ainda acreditava em Papai Noel. Pelo menos acreditei no bom velhinho até burra velha (esse é assunto para outro post). Mas passei um Natal feliz e tranqüilo ao lado de minha família.
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A viagem para São Paulo me rendeu um monte de histórias. Algumas publicáveis, outras nem tanto.
Primeiro foi o frio inesperado. Saí de um Rio 35º e caí numa cidade que marcava 16º e chocvia sem parar. O detalhe é que só levei camiseta e sandália. Roupa de frio eu peguei emprestada da cunhada. Mas e o sapato? Calço 37 e ela, 39. A solução foi enfiar um bocado de jornal e desfilar me sentindo uma pata choca.
Primeiro foi o frio inesperado. Saí de um Rio 35º e caí numa cidade que marcava 16º e chocvia sem parar. O detalhe é que só levei camiseta e sandália. Roupa de frio eu peguei emprestada da cunhada. Mas e o sapato? Calço 37 e ela, 39. A solução foi enfiar um bocado de jornal e desfilar me sentindo uma pata choca.
Depois teve a ida ao mercado municipal. Não saem da minha cabeça aqueles leitõezinhos pendurados. Que treco de mal gosto, viu? A cunhada quis provar o famoso sanduíche de mortadela. Achei um aquilo um exagero elevado à quinta potência.
Comi mesmo o pastel de bacalhau. Delícia.
Teve também o ocorrido na Av. Indianópolis. Impressionante aquilo. A primeira vez que passei por lá logo vi que as moçoilas nem esperam anoitecer para venderem seus corpinhos. Em cada esquina, umas três disputando os clientes engravatados. Que que é aquilo, Deus do céu? Bem... sempre passávamos lá de carro, mas dessa vez tínhamos que ir a um comércio na tal Av. Indianópolis. Eu e a cunhada. Fomos de ônibus e descemos em frente. Tudo resolvido e quando já estávamos indo embora, meu irmão, que trabalha pertinho, liga e diz que vai nos buscar. E ficamos ali, na ingenuidade, esperando por ele. A ingenuidade desaparece quando uns carros começam a passar devagarzinho e quando um, mais ousado, pára. É. Sem comentários.