Hoje ela faz quinze anos. Duvido que alguém consiga mensurar o tamanho do meu amor por essa coisinha aí. Porque eu sempre recebi dela um amor de graça. Porque ela faz festa quando eu chego depois de um dia de trabalho, quando acordo e até quando volto da padaria aqui na esquina. Porque ela me sorri com os olhos quando estou no melhor dos meus dias e, com a mesma intensidade, quando apareço descabelada, com pijama velho e de mau humor. Porque ela me ensina todos os dias que a vida é algo muito bom, lutando com toda a força que tem (muita!) para continuar aqui comigo. Uma vez me disseram que ela deve ser muito feliz por me ter como dona. Acredito, na verdade, que sou muito mais.
março 30, 2005