Diálogo entre mim e William, o moço do estacionamento da academia:

Eu: - Bom dia, William!!!
Ele: - Olá, Renata! Tudo bem?
Eu: - Aham. E contigo?
Ele: - Renata, você exerce algum credo religioso? (sic)
Eu, com cara de Ahn?: - Ahn?
Ele: - Você exerce algum credo religioso? (sic)
Eu: - Nem entendi. O quê??? (aproximando-me mais do sujeito)
Ele: - É que você passa uma paz. Me parece tão serena.
(!!!)

Ah, se ele soubesse o que se passa aqui dentro!

Tenho uma mania chata: devoro livros, mas, quando estou chegando no final, faço corpo mole e invento um monte de outras coisas pra fazer. Sinto uma dó danada de acabar. Vai entender. Está sendo assim com Código da Vinci também.
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Seção recadinhos:

Eudinha, recebi sua carta ontem. Estava apreensiva imaginando que a caixinha não tivesse chegado aí.

Dani, andei um pouco afastada dos blogs esta semana que passou e nem sabia do encontro. Fica pra próxima. :*

Edson, feliz aniversário pra sua mãe! ;)

Ligaram ontem do consultório para avisar que o médico de meu pai viajaria para o Panamá e não poderia atendê-lo hoje. Ok. Hora de entoar dez vezes o mantra “tudo vai dar certo”.
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E até ia esquecer de dizer que hoje é aniversário dele. Do pai que amo tanto, tanto, mas tanto, que chega dói.
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Ter como superior hierárquico uma pessoa que tem o QI equivalente ao de um filhote de toupeira irrita. Mais ainda quando o cérebro-de-minhoca resolve entortar o nariz e não aceitar uma explicação sua. Explicação esta que o desencefalado já deveria saber de outras vidas. O fato é que gente burra me irrita menos que gente com muita pose.

E eis minha terceira visão.

A imagem é ruim assim mesmo porque tirada da câmera do celular. Mas, só para ter idéia, hoje um colega falou para eu passar a mão na testa porque estava suja (!)

Nem é mais novidade dizer aqui que me desmanchei assistindo a algum filme. Dessa vez foi com A Dona da História. Porque é um filme bonitinho e porque fiquei pensando em como ando escrevendo a MINHA história. E olha que nem capa de revista quero ser.
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E eu acho cruel o futuro ir sendo escrito conforme nossos pequenos atos e escolhas do dia-a-dia. Sem chance de apagar com a borracha. Sem Ctrl Z.

Elegi meu ascensorista preferido aqui no trabalho. Primeiro porque ele perguntou se eu era estagiária. Depois porque quis saber qual é a minha graça. Confesso que demorou uns três segundos para cair a ficha da pergunta, mas acabei achando bonitinho.
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Estou extremamente angustiada. Dia 21 agora poderá ser um dia de profundo alívio ou de me sentir sendo atropelada por um caminhão. Irei com meu pai ao médico dele mostrar o laudo da ressonância entregue ontem. Não sou médica, mas não gostei. E senti medo.

A mesa do computador de meu quarto tem uma luminária. A luminária é de metal. Ou seja, fica quente. Pelando. Estava eu ontem verificando meus e-mails quando tenho a brilhante idéia de pegar não sei o quê na última gaveta. Estico o braço para abri-la e, neste exato instante, dou com a testa na luminária quente. Pelando. E hoje vim trabalhar com a terceira visão aparente.

Final de semana com alta de vovó. Almoço delícia na casa da cunhada. E-mails a responder. Carinho a mandar. Feriadão? Que isso? Cachorrinhos do Mc Donalds (quero TODOS!). Chegue logo, 2005. Rosto queimado de sol. Um pouco de indecisão e muita vontade de mudar.
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Fiquei mesmo apaixonada pelos cachorrinhos do Mc Donalds. Ontem ganhei o Golden Retriever, que já foi batizado: Faísca. Já tenho até o nome do Pastor: Juca; da Cocker: Sofia e do Beagle: Nestor. Pena que não tem uma boxer. Seria Brisa. :p

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Os amigos que queiram preservar a minha saúde e o colesterol baixo e que não queiram me ver com o volume abdominal ampliado, mandem cachorrinhos! :pp

Sentir-se amada é não entender bem o telefonema com uma voz apreensiva querendo saber se eu estava bem e só depois descobrir o ocorrido:

Quinta, 7 de outubro de 2004.
Barco sofre acidente perto de aeroporto no Rio

Uma embarcação catamarã com cerca de 230 pessoas se chocou hoje contra o muro de pedras que protege a pista do aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio de Janeiro. A barca, de dois andares e com capacidade para 500 pessoas, fazia a travessia do Rio para Niterói quando sofreu o acidente no meio do trajeto, na Baía de Guanabara.

Preciso de vento batendo no rosto, mais férias, olhos fechados de quem sonha, carinho no cabelo e um punhado de pingo de leite jazam.

Meus miolos andam tendo companhia: pontos de interrogação. Muitos pontos de interrogação.
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Decidir é mesmo muito difícil. Principalmente em se tratando de uma anta-paralítica-com-olhos-vendados como às vezes me apresento.
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Estou tão carente de minha mãe, que (podem até rir) ontem pedi pra dormir com ela. Pouco tenho visto minha mãe. Primeiro ela esteve em Cabo Frio; depois, em SP; logo em seguida, foi a minha vez de viajar; agora com minha avó no hospital... Sempre reclamei de calmaria, mas um pouco dela agora até que cairia bem.
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Ah! Esqueci de falar que também tenho pânico da Eva Byte, aquela mulher-virtual do fantástico. Melhor, tenho medo do Fantástico.