julho 29, 2004

Eca

Há coisa mais repugnante e nojenta que vomitar?
julho 25, 2004

Foi assim...

Foi assim. Meu pai passou a sentir um zumbido no ouvido direito. Procurou diversos otorrinos e os diagnósticos foram variados: início de inflamação, possível labirintite e, até, o fato de ter passado dos cinqüenta (!). A medicação prescrita não fazia qualquer efeito, até que resolveram passar uma ressonância. E meu pai chegou em casa com um laudo dizia que ele tinha um neurinoma. Corri para internet e lancei a palavrinha em um site de busca. Tumor no cérebro. Meu mundo caiu e não tinha mais chão para pisar. Foi o um mês e meio mais terrível de minha vida. Busca por neurocirurgiões. Impressão de que o melhor ainda seria sempre o próximo a ser consultado. Quatro quilos perdidos nesse mês e meio. Apenas 6% dos tumores cerebrais se manifestam dessa forma. Não é maligno, mas fica em uma área super delicada. E eu senti muito medo. Quem me conhece sabe da minha relação de profundo amor, respeito e admiração com meu pai. Até que sentimos muita confiança no médico que viria a operá-lo. Dr. Gustavo. E marcou-se a cirurgia. Inicialmente para 19 de maio, mas remarcada, um dia antes, para o dia 26. Cinco dias depois de meu aniversário. E foi mesmo um presente... Que vocês nunca saibam o que é ficar em uma sala de espera por oito horas com o pai dentro de um centro cirúrgico. O pós-operatório foi doloroso e eu nunca vou conseguir tirar de minha mente meu pai tão fragilizado naquele ambiente frio de hospital, mas hoje ele se recupera da melhor forma possível. E, sabe, tudo isso foi terrível, mas me engrandeceu tanto. Hoje, dois meses depois, me sinto muito mais forte. E abençoada também.

"Sofrimento não mata, mas ensina e faz crescer"

E eu li um texto no blog da Sue que me deixou com os olhos vermelhos.
 
Peço licença para transcrevê-lo. Parte dele. O original encontra-se aqui.
 
Querido Vítor
 
Você não sabe como ultimamente tenho me lembrado de você. Sabe porquê? Anda em voga o assunto de se permitir o aborto em caso de anencefalia, como foi o seu, lembra-se? Você não pode imaginar as barbaridades que mamãe tem escutado de pessoas grandes, não no sentido de grandes de coração, alma e inteligência, mas só por que são bem maiores do que você era quando esteve em meu ventre por nove meses, no entanto parecem não saber de nada.
 
Lembra-se daquela tarde, logo depois de mamãe sair da casa do vovô Inaldo quando foi fazer a primeira ultra-sonografia, no 3° mês de gestação? Estava tão tranqüila afinal quantas e quantas ultras mamãe já havia feito quando esperava os seus irmãos, Gabriel, Marcus e Raquel. Lembro-me como se fosse hoje, deitada na cama, o médico fazendo a ultra quando, de repente, me fez aquela pergunta: - É o seu primeiro filho? Logo respondi com toda a tranqüilidade - Não. É o quarto, por quê? Vi que demorava a responder e percebi que havia algum problema com você. Indaguei novamente: - Por quê? Está tudo bem com meu filho? O que ele tem?
 
A resposta foi seca e dura, como alguns médicos, ainda bem que nem todos, costumam tratar dessa forma a doença dos outros. Respondeu-me: - O seu filho tem um problema, não tem cérebro. Lembro-me de que comecei a chorar e perguntei a ele, na inocência de obter uma resposta científica: - O que vou fazer agora? E mais uma vez veio a frieza que na hora a mamãe não conseguiu captar, veio aquela resposta fria: - O seu médico sabe o que você tem que fazer! Perdoe-me, filho, por não ter dado uma resposta dura e clara ao médico naquele momento, mas a mamãe não conseguiu naquele instante captar a malícia do que ele queria dizer. Com certeza queria que eu te matasse.
 
Passei a te amar mais ainda nos dias que se passaram, por que fui entendendo coisas que até então não sabia. Conversei com o obstetra e ele então me explicou como seria essa "gestação especial". Enquanto estivesse comigo, dentro de mim, você estaria seguro, tranqüilo. Hoje entendo por que você não precisava de uma nova contribuição da mamãe para "ser", você já existia, já era um ser humano existente, já era meu filho. Você só precisava crescer, suas próximas fases seriam de autocrescimento, de desenvolver o que você já "era". Nos próximos meses a única coisa que mamãe teria de fazer e que você precisava como qualquer criança era de nutrição, oxigênio e o tempo. O seu tempo.
 
Você sabe o quanto foi difícil, saber que não te teria nos meus braços por muito tempo depois que você nascesse. Mas logo resolvi a questão, perguntei ao médico qual o máximo de tempo que poderia ter você em mim, e ele respondeu de 38 a 40 semanas. Logo eu tinha pelo menos 38 semanas para estar muito perto de você, te amando. Lembra-se dos beijinhos que o papai, o Gabriel, o Marcos e a Rachel davam na minha barriga para você? Lembra-se de nós todos rezando todas as noites pedindo para você ficar "bom do dodói", pois era assim que eu explicava para os seus irmãos o seu problema. E foi assim que os dias se passaram e no lugar da tristeza, entrou a alegria de ter você perto de nós, pelo tempo que Deus quisesse e fomos muito felizes.
 
E o tempo foi passando não é, filho, e aquele ser pequeno que existia em mim, já estava grande e pronto para nascer. Lembra-se que mamãe também sofreu muito quando estava chegando o dia do parto? É que eu sabia que o tempo de ficarmos juntos agora se tornava mais curto, não ficaríamos mais tão próximos como estávamos. Você tinha que nascer e seguir o seu caminho, o caminho que Deus-Pai havia traçado para você desde toda a eternidade. Nunca chorei de revolta, você sabe disso. Chorava de saudade, a mesma saudade que a mãe sente quando o filho se casa e vai embora, era a saudade natural de rompermos os laços com os filhos, às vezes mais cedo, outras mais tarde. Mas, nós seres humanos não somos, por mais que estejamos tentando ser, "Aquele que é". Somente Deus é Aquele que é - só Ele pode dar o ser a outros e somente Ele pode tirar a existência desse ser, fazendo sua história mais curta ou mais longa, mas todos fazemos história e ninguém tem o direito de interromper a história de vida de outra pessoa.
 
Você fez a sua história de Vida, fez a nossa história de vida, você até hoje é lembrado pelos seus irmãos. Sabia que muitas vezes a Raquel com apenas três aninhos, me perguntava quem tomava conta de você no céu? E aquela outra vez que estávamos eu e seus irmãos esperando em frente ao prédio onde morávamos a Kombi Escolar do seu Júlio, dias depois que você faleceu e o Gabriel com apenas quatro aninhos estava perto de mim, junto com a Raquel e o Marcos. De repente surge um senhor e me pergunta: - São seus filhos? - Sim, respondi. E ele novamente perguntou: - Você tem três filhos?: - São todos seus? - Sim respondi, tenho três filhos. O senhor foi embora, afinal era só curiosidade. Mas o seu irmão Gabriel olhou para mim e disse: - Por que você mentiu para ele? Na hora não entendi o que o seu irmão tão pequeno queria dizer e resolvi perguntar por que eu havia mentido para aquele senhor. Foi quando ele disse com toda a naturalidade e sentimento de família: - Você não tem três filhos, você tem quatro, por acaso esqueceu do Vitor que está no Céu?
 
Confesso que fiquei desconcertada naquele momento, pois é evidente que não havia esquecido você, afinal tinha poucos dias que você havia nos deixado. Tentei explicar a ele por que havia dado aquela resposta ao senhor, por que havia dito três ao invés de quatro, expliquei-lhe que a mamãe não havia mentido, apenas se reservado, afinal se dissesse quatro filhos, ele perguntaria onde ele estava e eu teria que falar toda a história para alguém que não conhecia. E assim expliquei ao Gabriel que às vezes devemos manter nossa privacidade. Mas ao mesmo tempo, depois daquele questionamento aprendi uma lição. Aprendi que seus irmãos tinham em você alguém muito presente, alguém que fazia parte daquela família, mesmo não estando ali entre nós e passei a dar a resposta que ele queria quando me perguntavam quantos filhos eu tinha. Dizia: - Tenho quatro, um faleceu. Hoje eu digo: - Tenho seis, um faleceu, pois após você vieram a Catarina e a Maria Teresa. Pronto estava resolvido o que incomodava o seu irmão. E ele, seu irmão, estava certo com apenas quatro anos de idade, porque você Vitor não era alguém que tinha passado pelas nossas vidas, você fazia parte dela, você era um pedaço de nossa história e eu não tinha que te esconder. Mas você sabe que nenhum de nós jamais te esqueceu.
 
E eis que chegou o grande dia. Era o dia de você nascer, mamãe e papai foram juntos para o hospital às 21:00 horas. Enquanto esperávamos os médicos chorávamos muito os dois, porque sabíamos que estava próximo a nossa separação. Mas você, já sabia que mamãe havia preparado o melhor para você durante os nove meses em que estivemos juntos, escolheu todos os médicos que iriam te dar todo o carinho que você precisaria e que eu não poderia dar naquele momento. Conversei com Dr. Dernival para que batizasse você ainda na sala de parto, eu queria te dar tudo que uma mãe quer para um filho, a Eternidade. Um pouco antes de entrar no Centro Cirúrgico ele ainda me perguntou: - Como ele se chamará? - Vítor, respondi com firmeza, vindo depois, a saber, que o seu nome significava "aquele que venceu" e você venceu mesmo! Chorei muito quando recebi a notícia no dia seguinte pela manhã, pois você havia nascido às 23:50 hs e eu estava sedada, mas lembro-me que mesmo sonolenta perguntei ao Dr. Fernando (seu neonatologista), pessoa tão especial e humana, como você estava e apaguei ouvindo ao longe a resposta que você não estava muito bem. Doce Dr. Fernando quis poupar-me, você já havia morrido e ele havia ficado os 40 minutos de sua vida de mãos dadas com você, não te deixou sozinho nem um instante. O dia seguinte, ainda sem saber que você já era mais um anjo no céu, seu pai não me dava a notícia, pois o médico, havia pedido para que retardasse a mesma. E eu inocente via o seu pai chorar no quarto e brigava com ele para que fosse ver como você estava passando, ele simplesmente levantava da cadeira chorando, sem nada me dizer.
 
A notícia de sua morte me foi dada por um grande amigo nosso, sacerdote. Amigo de todas as horas difíceis de nossa vida, aquela pessoa que quando morrer, mesmo sem ser conhecida por todos, a Terra ficará diminuída porque a humanidade toda sentirá o peso de sua partida, assim como foi com Madre Teresa de Calcutá, assim como será com João Paulo II. São seres tão especiais que a morte deles nos diminui um pouco e nos faz refletir o quanto temos de trabalhar e fazer pela humanidade. Mas até nisso Deus pensou em mim, em quem me daria a notícia que iria doer tanto. Chorei muito, como nunca havia chorado antes na vida, era uma dor que não passava, parecia roer os meus ossos, o meu coração parecia que estava sendo arrancado do meu peito. Lembro-me e jamais esquecerei que num segundo fui inundada por uma paz interior, que jamais havia sentido antes, era um carinho de Deus pelo dever cumprido, quase um "consumatum est". Havíamos cumprido a nossa função de deixarmos você fazer a sua história e parte de nossa história. E algumas horas depois recebi autorização do médico para numa cadeira de rodas, descer até a capela do hospital para dar o meu beijo em você, aquele que eu tanto esperava. Peguei-te nos meus braços e olhei com detalhes para você já de toquinha na cabeça. Era lindo demais. Seu nariz, sua boquinha, seus olhos, suas orelhinhas, suas mãos tão pequenas e delicadas, sua unha tão pequenina, era perfeito. É um momento que jamais vou esquecer. Dei-te um beijo suave na testa enquanto a lágrima corria, como corre agora, neste momento em que relembro o passado, e vejo de uma forma viva e clara o seu rosto sereno, angelical, porque você já estava no céu. Essa certeza eu tinha, pois você havia recebido o sacramento do Batismo antes de morrer. E não demorei muito ali porque todo o meu amor e carinho de mãe e de ser humano eu tinha te dado enquanto você esteve vivo no meu ventre, fazendo-me te amar a cada dia e respeitar você.
 
Vítor, meu filho, como você nos ensinou durante os nove meses que sofrimento não mata, mas ensina e faz crescer, nos torna mais gente e humano. Como sou grata a você por ter tido a chance de viver essa história, de ser forte porque você estava comigo. E como todo cidadão que nasce, também perante a sociedade que cobra atitudes tão contraditórias, você teve sua certidão de nascimento e certidão de óbito, porque respirou 40 minutos após nascer. E porque fez parte da história não só da nossa família, mas de toda a humanidade, você ganhou até um poema do vovô Inaldo, poema este publicado no livro de Outonos, em 2001 intitulado Elegia para o neto efêmero - Vítor Alonso Guimarães, poema suave e profundo como sua história de vida.
Não gosto quando me chamam de heroína por ter levado a sua gestação até o fim, as mães que assim procedem não são heroínas, são só mães. A cada dia a ciência avança, descobre novidades, e aquilo que há alguns anos era perigo de vida para as mães, hoje são facilmente resolvidos face aos avanços de conhecimento gerais, científicos e tecnológicos. Acho que haverá um dia em que casos como o seu exigirão lutar pela vida e não pela morte. Os médicos falam que embora muito se saiba hoje sobre o cérebro, muito mais ainda tem que se saber, ainda há muito por descobrir.
 
Querido Vítor, acho que está na hora de terminarmos esta nossa conversa, afinal, você conhece a mamãe, ela fala demais. Meu anjinho, não se preocupe com as notícias que te dei, assim como existem pessoas fracas, intransigentes, existem pessoas cheias de amor de Deus no coração e essas pessoas estão sempre juntas para defender e esclarecer aos que se acham donos do bem e do mal, o quanto vocês seres tão pequeninos são seres humanos únicos e irrepetíveis. Você sim, não tem mais o que aprender, já conheceu todos os mistérios de Deus, já entendeu o porquê de sua história, por ter sido curta e ao mesmo tempo tão grandiosa.
Um beijo da mamãe. 
 
Ana Lúcia
 
julho 23, 2004

Escola???

E até que tem sido bom sair da cama às 05:30 para ir à academia...
 

- Estava esperando o início de uma aula quando um cara que ainda não conhecia perguntou se eu ia cedo daquele jeito por causa da escola (!!!);


- Pedalar ouvindo I was born to love you

I was born to love you
With every single beat of my heart
Yes, I was born to take care of you, ha
Every single day...
You are the one for me
I am the man for you
You were made for me
You're my ecstasy
If I was given every opportunity
I'd kill for your love
So take a chance with me
Let me romance with you
I'm caught in a dream
And my dream's come true
So hard to believe
This is happening to me
An amazing feeling
Comin' through -
I was born to love you
With every single beat of my heart
Yes, I was born to take care of you, honey
Every single day of my life

 

- Sempre fui muito crítica comigo mesma e procuro defeitos onde eles nem existem, dizem. Mas hoje achei que o espelho da sala de spinning me deixou bonita. Que os príncipes encantados passem por lá quando eu estiver bem suada e descabelada;


- Conversando amenidades com William, o moço do caixa do estacionamento, digo que parece que finalmente vai esquentar. E ele me diz que só choveu durante o período em que estive sumida.

julho 21, 2004

Que caiam as máscaras

Eu juro que gostaria de saber o que algumas das pessoas com as quais convivo de fato pensam a meu respeito. Entrar no pensamento delas por um minuto que seja. Sem dissimulações, máscaras e disfarces que costumam colocar todo dia antes de sair de casa. O que as levam a concluir que sou assim ou assado? Não, não briguei ou me desentendi com ninguém. É que às vezes nem eu mesma sei de verdade como sou, ora bolas. Dias desses comentei que tinha humor instável e ouvi um nooooossa, nem parece!. Outra vez entrei em uma loja e, conversa vai, conversa vem, a vendedora me disse que eu passava uma paaaaaaazzzzzzz... Assim mesmo, com pose zen. E no dia então em que a chefa-mor disse que eu tenho cara de quem foi muito mimada? E por aí vai. E isso foi só pra dizer que conviver com as pessoas é mais difícil que se parece.
...
E a Eudinha enfim descobriu esse canto! Te perdôo por conta dos efeitos da anestesia, amiga! hehe.

julho 19, 2004

Que assim seja.

Dois telefonemas. Um seguido do outro. Posso ligar praí? Tenho que falar algo sério e demorado... O coração acelerou. E, ao saber que o pra sempre faz parte dos planos, acelerou mais ainda. Há uma semana. E ainda estou assim...

Brrrrrrrrrrrrrrrrrrrr

Carioca definitivamente não está acostumado com o frio. E hoje eu, que sempre disse adorar o clima do inverno, estou passando a acreditar que, na verdade, gosto mesmo é da temperatura amena .
...
Em pleno meio da tarde, às 14:00, o termômetro aqui da frente marcava 14º. Mas juro que a sensação térmica era de uns 4 graus a menos. Foi justo no horário que saí para almoçar. E justo no mesmo horário que começou a cair uma chuva fina.
...
E como esse povo do Sul consegue sobreviver a temperaturas próximas a 0???
julho 17, 2004

Morta por um Leão

Hoje fui ao salão fazer as unhas. Tive esperança de assistir a Fama enquanto tiravam meio quilo de bife de meus dedos, mas as manicures prefiriram aquele tal de Leão. Que que é aquilo, Deus do Céu? Afe...


julho 15, 2004

Lacônica...

O fato é que vivo profundamente cada sentimento que ronda por aqui. Intensidade é a palavra certa. E se isso não é bom nem quando se trata de paixão, imagina só quando é a decepção que bate à porta...

julho 14, 2004

Início da série "Pérolas da Lie"

Temos uma estagiária que é pelo menos 2/3 de nossa alegria no trabalho. Hoje um funcionário estava mostrando fotos de quando criança. E a estagiária soltou essa: Ah! Mas é você mesmo??? Nem acreedito. Tão bonitinho... E enquanto o pobre do Vitor dava um sorriso amarelo, eu dei foi uma boa gargalhada!
julho 12, 2004

Acomodem-se. E sejam bem vindos!

E esta era a surpresa que a Ani estava preparando!

...

Fiquei imaginando o que poderia postar para inaugurar a nova casa. E decidi por algo que pudesse me ajudar nesta nova etapa: a do auto-conhecimento.

...

Então lá vai.

...

Sou inconstante, com humor instável, mas sei muito bem o que quero da vida pra mim. Odeio cenoura cozida. Beterraba também. Mas adoro vagem e quiabo. Tenho ótima memória e vergonha de dizer que não sei nadar. Às vezes me acho muito menina; outras, muito madura. Geminiana. Sentimental até o último fio de cabelo, mas faço pose de racional. Minha família é tudo pra mim. Quando estou triste, prefiro ficar sozinha. E costumo pintar as unhas nessas horas também. Vai entender. Não sei lidar bem com mudanças. Prefiro salgado a doce, mas adoro pizza de banana. Não ligo para chocolate. Às vezes tenho vontade de jogar tudo pro alto e começar tudo de novo. Adoro o frio e de dormir no quarto completamente escuro. Sou apaixonada por animais e me cobro muito. Também cobro das pessoas que gosto. Um dia ainda vou à Patagônia. Adoro o silêncio e muito barulho me deixa irritada. Uso pouca maquiagem. Na boca, só gloss. Gosto de me vestir bem e sempre digo que há poucas coisas na vida melhores que um cafuné. Sou pontual e detesto pessoas que sempre se atrasam. Gente sem atitude me tira do sério. Minha mãe diz que sou anti-social. Sou tímida. Choro fácil. Por mim, teria uns seis filhos. Tenho medo do mar. Fiz 26 anos e algumas espinhas ainda aparecem. Guardo rancor. Não esqueço das coisas assim tão fácil, não. Nunca tive muita certeza sobre o que faria. Acabei fazendo Direito. E acabei gostando, graças a Deus. Sinto atração por homens inteligentes e tenho repulsa a gente lerda e que não tem vontade de aprender. Já tive uma boneca de cabelo azul e uma lata de leite em pó cheinha de bolas de gude. Gosto de escutar a chuva. Odeio carne mal passada. Só gosto de cozinhar ocasionalmente. Especialidades: bolo de chocolate, miojo e arroz. Adoro miojo sabor galinha caipira. Sou desafinada. No ônibus, gosto de sentar no banco ao lado da janela e sentir o vento no rosto. Sou orgulhosa. Impaciente também. Gosto de ajudar as pessoas, mas não sou santa. A instabilidade é minha parceira e é por isso que sou só mais ou menos assim...



Sentimentos... E só! de antes
Baiano
Confissões da Mulher X
Expressões Digitais
Febre de Sentir
Femme Sapiens
Ilvia no País das Maravilhas
Le-ri-bi
Like a Fool...
Miss Lexotan 6mg
Mulé é um Bicho Burro Mermo
No Silêncio das Palavras
O Sonho Não Acabou
Retrato em Branco e Preto
Sorriso Lexotan
Tanto clichê




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