dezembro 30, 2004
Enquanto isso...
dezembro 29, 2004
Diário de viagem
Depois teve a ida ao mercado municipal. Não saem da minha cabeça aqueles leitõezinhos pendurados. Que treco de mal gosto, viu? A cunhada quis provar o famoso sanduíche de mortadela. Achei um aquilo um exagero elevado à quinta potência.
Comi mesmo o pastel de bacalhau. Delícia.
Teve também o ocorrido na Av. Indianópolis. Impressionante aquilo. A primeira vez que passei por lá logo vi que as moçoilas nem esperam anoitecer para venderem seus corpinhos. Em cada esquina, umas três disputando os clientes engravatados. Que que é aquilo, Deus do céu? Bem... sempre passávamos lá de carro, mas dessa vez tínhamos que ir a um comércio na tal Av. Indianópolis. Eu e a cunhada. Fomos de ônibus e descemos em frente. Tudo resolvido e quando já estávamos indo embora, meu irmão, que trabalha pertinho, liga e diz que vai nos buscar. E ficamos ali, na ingenuidade, esperando por ele. A ingenuidade desaparece quando uns carros começam a passar devagarzinho e quando um, mais ousado, pára. É. Sem comentários.
dezembro 19, 2004
dezembro 17, 2004
Vida de pobre, parte I
dezembro 14, 2004
Por falar em crime...
dezembro 12, 2004
Para um bom entendedor...
Quer tanto a felicidade? Só te digo uma coisa, meu bem, você nunca vai encontrá-la por R$ 1,99.
dezembro 10, 2004
Notícias
Agora sou uma mulher do crime. Pois é... As Turmas aqui se especializaram e agora faço parte de uma especializada em criminal. Ontem peguei meu primeiro processo. Coisa boba: tráfico internacional de entorpecentes (!).
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Recebemos um funcionário novo. Interior de MG, simpático, mas sério, e com uma aliança de quase um quilo de ouro na mão direita. Achei legal o fato dele vir de longe e demonstrar que tem alguém lá. Só até ontem... O sujeito deixou aberta uma página com o título bem grande CURTA A NOITE NO RIO no computador que usa. E é verdade que as aparências enganam.
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Momento mais lindo da semana:
Meu pai falando com minha mãe: - sabe que dia é hoje?
Mãe: - 8 de dezembro.
Pai: - o dia em que te conheci. Há 34 anos.
dezembro 02, 2004
Aproveitando a decoração de Natal...
Enquanto isso...
Eu tô deprimida. Mesmo. Essa tsunami acabou com meu final de ano e com meu estômago. Nem fazendo força eu consigo ficar alheia a tudo isso.
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E tem gente que mede felicidade com a quantidade de calças levi`s que tem no armário.
Diário de viagem
Esse pode até ser, dentre todos os blogs, o comentário mais atrasado sobre o Natal, mas não poderia passar em branco.
Nem gosto de falar isso, mas faz tempo que eu vibrava com o Natal. Talvez na época que ainda acreditava em Papai Noel. Pelo menos acreditei no bom velhinho até burra velha (esse é assunto para outro post). Mas passei um Natal feliz e tranqüilo ao lado de minha família.
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A viagem para São Paulo me rendeu um monte de histórias. Algumas publicáveis, outras nem tanto.
Primeiro foi o frio inesperado. Saí de um Rio 35º e caí numa cidade que marcava 16º e chocvia sem parar. O detalhe é que só levei camiseta e sandália. Roupa de frio eu peguei emprestada da cunhada. Mas e o sapato? Calço 37 e ela, 39. A solução foi enfiar um bocado de jornal e desfilar me sentindo uma pata choca.
Primeiro foi o frio inesperado. Saí de um Rio 35º e caí numa cidade que marcava 16º e chocvia sem parar. O detalhe é que só levei camiseta e sandália. Roupa de frio eu peguei emprestada da cunhada. Mas e o sapato? Calço 37 e ela, 39. A solução foi enfiar um bocado de jornal e desfilar me sentindo uma pata choca.
Depois teve a ida ao mercado municipal. Não saem da minha cabeça aqueles leitõezinhos pendurados. Que treco de mal gosto, viu? A cunhada quis provar o famoso sanduíche de mortadela. Achei um aquilo um exagero elevado à quinta potência.
Comi mesmo o pastel de bacalhau. Delícia.
Teve também o ocorrido na Av. Indianópolis. Impressionante aquilo. A primeira vez que passei por lá logo vi que as moçoilas nem esperam anoitecer para venderem seus corpinhos. Em cada esquina, umas três disputando os clientes engravatados. Que que é aquilo, Deus do céu? Bem... sempre passávamos lá de carro, mas dessa vez tínhamos que ir a um comércio na tal Av. Indianópolis. Eu e a cunhada. Fomos de ônibus e descemos em frente. Tudo resolvido e quando já estávamos indo embora, meu irmão, que trabalha pertinho, liga e diz que vai nos buscar. E ficamos ali, na ingenuidade, esperando por ele. A ingenuidade desaparece quando uns carros começam a passar devagarzinho e quando um, mais ousado, pára. É. Sem comentários.
Vida de pobre, parte I
Eu nasci pobre e sempre andei de ônibus sem o menor problema. Mas ontem eu senti medo. Medo! Subi no ônibus e logo vi que não tinha lugar. Ok. Viagem em pé. Fazia 35º no RJ. Tudo ia bem, até que o ônibus pára e sobe um sujeito de 223 kg, sem camisa e suado. Mas suado messssssmo. E o sujeito vinha em minha direção. Entrei em pânico. O corredor era estreito demais para que ele passasse sem encostar aquela pele encharcada, embebida e ensopada de suor em mim. Mil vezes eca! Desci dois pontos antes do meu.
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Último dia de trabalho do ano. Agora só em 2005! Cara de felicidade, ativar! :D
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Último dia de trabalho do ano. Agora só em 2005! Cara de felicidade, ativar! :D
Por falar em crime...
Ontem quase que viro adubo de terra. Piadinha de mau gosto, mas realmente fiquei com medo de sobrar pra mim e passar dessa pra melhor. Para quem não sabe, moro do outro lado da Baía de Guanabara e tenho que atravessar a bendita Ponte Rio-Niterói tooooodos os dias para trabalhar. Pois bem... Estava eu a caminho do trabalho, na Ponte, quando vejo uns seis ou sete carros da Polícia Militar fechando o trânsito bem na minha frente. Logo eu... a primeira da fila! Só sei que vi muuuuuitos homenzinhos apontando armas de verdade para o ônibus que estava do meu lado. Eram tantos que cercaram o ônibus rapidinho. E depois de longos minutos, conseguiram capturar três sujeitos, jogando os mesmos no chão e algemando os larápios. Graças por não ter saído um tiroteio. Fiquei um tanto aliviada ao ver a polícia enfim sendo eficiente e, mais ainda, ao sair de lá.
Para um bom entendedor...
Quer tanto a felicidade? Só te digo uma coisa, meu bem, você nunca vai encontrá-la por R$ 1,99.
Notícias
Agora sou uma mulher do crime. Pois é... As Turmas aqui se especializaram e agora faço parte de uma especializada em criminal. Ontem peguei meu primeiro processo. Coisa boba: tráfico internacional de entorpecentes (!).
...
Recebemos um funcionário novo. Interior de MG, simpático, mas sério, e com uma aliança de quase um quilo de ouro na mão direita. Achei legal o fato dele vir de longe e demonstrar que tem alguém lá. Só até ontem... O sujeito deixou aberta uma página com o título bem grande CURTA A NOITE NO RIO no computador que usa. E é verdade que as aparências enganam.
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Momento mais lindo da semana:
Meu pai falando com minha mãe: - sabe que dia é hoje?
Mãe: - 8 de dezembro.
Pai: - o dia em que te conheci. Há 34 anos.
Aproveitando a decoração de Natal...
Tive um ano um tanto difícil. Curso pela metade. Pai. Avó. Mudança de trabalho. Dor no corpo e, pior ainda, no coração.
Mas hoje eu sei que, mesmo aos trancos e barrancos, passei no teste. Continuo com o coração mole. Ainda sei ouvir. Continuo amiga, embora tenha decidido que não perco mais tempo com quem não vale o meu tempo. Ainda sinto meu coração parar por milésimos de segundo quando ouço algo bonito. Ainda me emociono e rio muito. Até continuo desenhando uma casa, um sol, dois bonequinhos de pauzinhos e um cachorrinho do lado de uma flor quase de seu tamanho em qualquer papel que fique mais de um minuto dando sopa em minha frente.
Posso até ter sido posta de castigo e mudado um pouco. Mas o melhor ficou.
Mas hoje eu sei que, mesmo aos trancos e barrancos, passei no teste. Continuo com o coração mole. Ainda sei ouvir. Continuo amiga, embora tenha decidido que não perco mais tempo com quem não vale o meu tempo. Ainda sinto meu coração parar por milésimos de segundo quando ouço algo bonito. Ainda me emociono e rio muito. Até continuo desenhando uma casa, um sol, dois bonequinhos de pauzinhos e um cachorrinho do lado de uma flor quase de seu tamanho em qualquer papel que fique mais de um minuto dando sopa em minha frente.
Posso até ter sido posta de castigo e mudado um pouco. Mas o melhor ficou.