Hoje, logo depois que cheguei no trabalho, meu pai, nervoso, liga pro meu celular, perguntando se eu havia chegado e se estava tudo bem.

(Como ele já está um pouco mais tranqüilo com o fato de eu ir dirigindo pro trabalho,
estranhei e logo perguntei o porquê de ele ter ligado)

Aí ele falou que Sujeito1 e Sujeito2 ligaram lá pra casa com um papo estranho. Vou tentar reproduzir o diálogo:

Pai: - Alô?
Sujeito1: - Oi... Aqui quem tá falando é Sujeito1. Aconteceu um acidente aqui no centro. Foi grave e a pessoa não está conseguindo falar. Ela só conseguiu pedir para ligar pra este número.
Pai: - Onde vocês estão??? Que lugar do centro?
Sujeito1: - um instante que estou muito nervoso. Fale aqui com Sujeito2.
Pai: - Alô? Onde estão, droga?!
Sujeito2: - O negócio está feio aqui. É bom que venha logo, viu?
Pai, desconfiado: - Me diz uma coisa... como ela está?
Sujeito2: - Não posso ficar muito tempo...
Pai: - Ela é loira, não é?
Sujeito2: - hummm... errr.... é!
Pai: - então foi engano, Sujeito2.

E desligou o telefone.

Filhos da mãe.

Por que os outros sempre parecem mais à vontade que eu mesma?

Quem acredita que eu adoro assistir a Globo Rural?

A foto tem uns cinco meses, estou com o cabelo horrorosamente grande, mas vem bem a calhar.

Eu li. Reli. Reli mais outra vez. E você tem o dom de escrever como se estivesse comigo conversando. Parece que se materializa em minha frente. Palavras são mesmo poderosas, não são? Por isso hoje eu preferi guardar aquela quantidade enorme de papéis na gaveta. Só que eu sempre acabo abrindo.

...

A viagem pra Machu Picchu por enquanto é só uma vontade muito grande. Pensei em fazê-la em setembro, já que tenho dez dias de férias, mas é inacreditável como as pessoas que conheço só querem fazer aquelas viagenzinhas "convencionais". Como, além disso, o dinheiro não anda sobrando, provavelmente terei que adiá-la. Mas não desistirei. Muito menos da Patagônia.

Não sei se compro a sandália preta ou caramelo. Não sei se faço outra faculdade ou começo uma pós. Não sei se assisto a uma comédia ou a um drama. Não sei se saio ou vou dormir. Não sei aonde vou. Não sei se compro ou economizo. Não sei o que faço no cabelo. Não sei se telefono ou se ignoro. Não sei se devo falar. Não sei como falar. Não sei se escolho a promoção número 1 ou a número 4.

...

Só pra dizer que decidir é difícil pra caramba.

Procura-se por companhia para viagem a Machu Picchu, na primeira semana setembro. Exige-se, apenas e tão-somente, um preparo físico razoável para agüentar a caminhada nos quatro mil metros de altitude e uma boa dose de bom humor.

Interessados: rerope@terra.com.br.

Estava conversando com uma amiga sobre o moço com quem ela vem saindo:

Eu: conta aí! Fulano tem sido legal contigo?
Amiga: ai, Rê. Tudo está maravilhoso!
Eu: que coisa boa, Beltrana. Você merece um cara cheio de qualidades e que te valorize.
Amiga: amigaaaaaaaa, sabe o que eu queria mesmo? Que você tivesse beijado a boca dele pra saber o que senti. É maravilhosa!

(!!!)

...

Esse mundo tá ao contrário mesmo.

Vocês sabem que há pouco tempo fiz minha inscrição no orkut, não sabem? Mas então... O orkut está longe de ser uma rede de amigos pra mim. Pelo menos por enquanto ele anda sendo uma bela ferramenta de espionagem, isso sim. E quantas surpresas, viu? A que mais chocou foi de um colega que fez faculdade comigo. Sempre viajávamos juntos.

(não eu e ele; mas eu, ele e mais um grupo)

Pois bem... sempre viajávamos juntos e eu juro que nunca percebi nada de diferente nele. Meu pai, no dia que o conheceu, perguntou se ele era gay*. E eu disse que não era não, senhor, embora nunca tivesse visto o rapaz com namorada.

Mas aí chegou o orkut em minha vida. E eu busquei o nome dele. E ele só tinha um amigo. Com comunidades do tipo “pegação gay”, “sou gay, e daí?”. E somente dois scraps do amigo. O primeiro, com um recadinho simpático dizendo que iria adicioná-lo ao MSN. O segundo, avisando que “caiu”do msn, mas que já estaria voltando...

Será??? Tô com queixo caído até agora.

* Novamente, a afirmação: nada contra gays. É que eu realmente não imaginava.

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Acabei de assistir Casa de Cera no cinema. Na categoria filme trash, merece o oscar. Putz.

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Eu odeio a TIM. Mas tenho que reconhecer que a campanha do dia dos namorados está ótima. É isso aí. Desliguem os telefones, façam-se presentes. Beijem-se. Amem-se.

Sinto uma falta violenta da minha cachorrinha. Hoje li numa revista que os laços afetivos com os bichinhos de estimação liberam substâncias, como as endorfinas, que propiciam sensações de alegria e prazer. Descobriram o Brasil. Não é à toa que tenho andado tão triste.

Preciso persoar algumas pessoas, mas tá difícil.
É feio, mas nunca quis mesmo ser exemplo de perfeição pra ninguém. Também não tenho pretensão de virar santa.