Amigos,
Achei muito feio eu ter abandonado o blog e não ter dado qualquer satisfação a vocês, que sempre me acompanharam.
Dói deletá-lo. Por isso vou deixá-lo aí. Mas não tenho pretensão de voltar a escrever em um futuro próximo. Estou em uma fase nova e feliz da minha vida e, de verdade, não me tem sobrado muito tempo.
Visitarei vocês. Obrigada pelo carinho.
=-*
Renata.
Acho que o melhor do Natal é a expectativa por ele.
...
Eu gostava mais do Natal quando criança. Se bem que morria de medo de encontrar com o Papai Noel. Nem levantava à noite pra fazer xixi de tanto medo que tinha.
Semana passada fomos eu, duas amigas e mais quatro amigos já a uma reuniãozinha de final de ano. Eu conversei, ri, brinquei, dancei, mas mantive minha postura. As duas em menos de meia hora se atracaram com dois dos amigos, um deles casado e com a esposa grávida.
No dia seguinte, reclamaram que não receberam um telefonema sequer. Acho que estavam esperando até rosas vermelhas.
Talvez elas não façam idéia que nossas atitudes possam determinar gestos alheios.
Eu sou careta. Mas ainda acredito em fidelidade.
Finalmente a obra vai acabar amanhã. Mas minha cunhada ligou agora dizendo que resolveu mudar o piso da sala e dos quartos também e me sugeriu, se eu quiser muito a volta do meu pai, pedi-lo pra Papai Noel. Só assim, lá perto do Natal, ele estaria de volta.
Era brincadeira, é claro. Mas eu tenho esse defeito de acreditar em tudo o que me contam e antes dela começar a rir eu já estava quase chorando. Aproveitei e mandei ela chamar o próprio pai. Porque, quanto ao meu, cancelei o empréstimo.
Mas eu vou muito bem, obrigada. Estou feliz. Bem feliz.
Ah... Neste meio tempo fiquei mal de saúde. Peguei uma virose que me deixou quase um mês e meio com febre diária e constante. Tirei licença médica e tudo. Em função dela, minha imunidade ficou lá em baixo e, por isso, tive uma infecção de garganta que só faltou me deixar maluca. Voltei ao trabalho nessa segunda e estou sendo paparica. Adoro paparicos, confesso.
Como não conseguia comer nada, perdi peso. Nem foi tanto assim, mas já estava bem magrinha. Aí eu cheguei hoje, lépida e faceira (meu pai usa essa expressão e eu morro de achar engraçada), e a Ana, a moça da limpeza, me olhou preocupada e perguntou se eu já estava bem mesmo. Disse que preciso engordar. Aí depois eu descobri que ela ficou impressionada com a moça anoréxica que morreu há uns dois dias. Hahaha. Logo eu, que adoro comer.
Pra você.
Pediu apenas que eu rezasse. Mas impossível pra mim não responder. Farei as duas coisas. Mas prometo que, quanto à resposta, aqui serei breve.
Sei exatamente o que sente. Angústia e muito medo. E o que mais precisei, quando senti isso, era conversar com quem tivesse a sensibilidade de entender a minha dor (percebeu porque impossível pra mim não responder sua mensagem?).
Não tenha dúvidas de que meu e-mail está à sua disposição quando sentir necessidade de escrever. Não sei mais qual é o seu. Por isso a resposta aqui é breve.
Por enquanto tente acreditar que tudo estará bem.
A partir de hoje ela estará em minhas preces.
Mania
Em que mundo você vive?
Esses dias ela falou que uma menininha de uns seis anos pediu que a levasse ao banheiro. Foram as duas e minha mãe percebeu que a garota estava sem calcinha. A menininha simplesmente falou que não tinha.
No dia seguinte minha mãe comprou algumas calcinhas e deu à garotinha. Ela ficou tão feliz, tão feliz, e, enquanto pulava, chegou a dizer “tia, tia! Agora já posso até ir à praia!!!”.
Músicas e recados
Já escutaram Renata, Renatinha, do João Sabiá? Fofa.
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Insuportável aquela do Deus tava desenhando quando você tava namorando ou Deus tava namorando quando você tava desenhando, sei lá. Blergh.
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Eudinha, amiga. Serve pedir pra você vir pra cá, mulher? Presentão.
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ML, sua sumida! Na hora não dói nada, mas depois a orelha fica um mês doendo e você só consegue dormir de barriga pra cima. E Oddie?
Eu acho engraçado como as pessoas se curam rapidamente de seus amores. Sinceramente, acho que nunca consegui me curar totalmente de qualquer um deles. Tá... nem foram muitos assim. Dá para contar nos dedos de uma mão. Mas ainda levo comigo as dúvidas, as lembranças, os sonhos, um pouco das mágoas. Já falei aqui que minha gestação tinha que ser de uns vinte e seis meses, não? Nove meses acho que não foram suficientes para eu me sentir forte e superar sem maiores dificuldades todos os vaivens da vida. Também achava – adolescente – que muitas pessoas marcariam a minha vida de uma forma tão forte que as levaria comigo para o resto de minha vida. Hoje vejo que levarei comigo algumas pessoas para o resto de minha vida. Mas que nem são tantas assim.
Este post está meio triste, mas vou deixar para um próximo escritas mais alegres. Porque lembrei que sábado faz um ano que não encontro mais minha cachorrinha todos os dias quando chego em casa. Considerando o tamanho da saudade, parece que foi ontem.
Há alguns dias eu olhei pro meu pai e vi um homem já envelhecido. Isso deixou meu coração tão pequeno.
Certas músicas nos remetem a determinadas pessoas. Marisa Monte definitivamente me remete a determinado moço! =-p
Ainda não comprei os cds. Devem ser bons.
Tosco
A Lu sempre me fala de um amigo mulherengo e as aventuras amorosas dele. O cara é um safado. Aí ele veio aqui no trabalho e ficou cheio de graça pro meu lado. Vejam só o diálogo quando ele estava indo embora:
Eu: - Prazer te conhecer, Fulano.
Fulano: - Ah, Renatinhaaaaaa... Agora é só satisfação, né? Por que a gente não deixa o prazer pra mais tarde?
Eu avisei que era tosco.
O Bono é um fofo. Queria que ele fosse da minha família, um vizinho ou um amigo só pra poder conversar coisas bobas com ele.
Quase chorei em Original of the Species.
Chorei em Miss Sarajevo.
Chorei em One.
Estive de férias. Por isso o abandono dos blogs – meu e de vocês. ;)
Mas as aulas de sábado continuam. E, acreditem, eu me divirto um monte nelas.
Tem um coroa que vai de bermudão, havaianas, cheio de tatuagens tribais e fica a aula inteira com os óculos escuros na testa. É. Na testa.
Sábado passado, no meio da aula, o professor quis dar um exemplo com uma pessoa e perguntou o nome de um aluno:
- (...) Você, por exemplo. Qual o seu nome?
- Odilan?
- Od o quê???
- Odilan...
- Ah... Tu não tem apelido não, cara?
E ficou o resto da aula chamando o sujeito de Lan.
Bem que podia - II
Certezas...
Bem que podia
Mamãe me ensinou que é feio desejar o mal a outras pessoas. To fazendo um exercício muito intenso pra não desejar que quem fez isso com esses cachorrinhos se estabaque no meio da Presidente Vargas.